Dilúculos "Pregadores de Mercado" por Durval Baranowske
Mensagens de luz espiritual para iluminar o seu dia por Durval Baranowske
Dilúculos - Pregadores de Mercado
A cultura evangélica que está sendo plantada através do Brasil para o mundo, longe de ser uma educação, aproxima-se de um comércio, seus pregadores falam e ensinam coisas de seu maior interesse ou para agradar aos fanáticos a quem se dirigem; ou para agradar os grandes, assim como o vendedor procura agradar seus clientes.
Variando muito os discursos que devem distanciar-se de suas consciências, os pregadores hodiernos cumprem em unificar por igual a linguagem da religião com a linguagem do mercado, que chega a dizer da mesma coisa que esta ora é de Deus e ora é de Satanás.
Estes auditores, sem talento inventivo, comunicam, sem nem uma pureza, certos erros morais e interesses económicos. Tenho visto certas pessoas invejarem essas habilidades, sem perceberem que dessa reputação não se tira nem um proveito.
Em verdade, em todas as culturas já existentes, fazer da religião um comércio era um vício odioso. Pois acreditavam que somente pela palavra é que somos homens e nos entendemos. E usar das palavras da Religião, em nome de Deus, para enganar era para os Incas, Vikings, Hebreus e Maias um erro e uma falta de respeito cujo castigo era a pena de morte. Sem mais detalhes, se esses nossos líderes religiosos compreendessem o horror e o alcance maléfico da pregação mentirosa, contra ela pediriam o suplício da língua que, com menor razão, eles aplicam a outros membros de nosso corpo por outros pecados.
A religião de mercado deveria ser combatida desde cedo, pois as crianças de hoje com ela crescem e se desenvolvem e será bem difícil extirpá-la quando esse vício se transformar em hábito. Parece, portanto, que nos dias de hoje, na sua maioria, pastores e padres, erradamente, compreendem a sociedade em que vivemos como um vasto mercado religioso.
Mas já assim, sobre os pregadores modernos, penso que este tipo de religiosos, muito perigosos, acabarão jogando os cristãos e o cristianismo em pântanos. Mas, que conclusão devemos tirar de tudo isso? Que padres e pastores são homens monstruosos e perniciosos? A verdade é que não, além desses gentios que se dizem pais e pastores, vários outros, de mesmo nome, céticos dessa moda, adiam o seu juízo a respeito disso tudo e esperam momento propício para persuadir-nos do que trazem nos seus corações. Estes homens, cavaleiros do Evangelho, autênticos cristãos, estão calados. Mas, POR QUÊ?